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Começando com o pé direito na Nicarágua

Depois de passar quase vinte dias na Costa Rica era chegada a hora de voltar a Nicarágua, voltar? Eu estive nesse maravilhoso país em maio de 2008, o tempo passa voando e já faz quase seis anos!

Naquela ocasião peguei quinze dias de férias no banco e viajei com mais três amigos para surfar as boas ondas daqui… Aquela viagem só não foi perfeita por que o Henrique Westin (o mesmo que visitou a gente agora na Costa Rica) sofreu um acidente no barco e teve que voltar antecipadamente para o Brasil. Ficou sem andar por quase dez dias devido ao trauma da batida, mas no fim tudo deu certo! Ainda bem…

Isso que é chegar com o pé direito!

Nicarágua, a fronteira mais cara até agora no Viajo logo Existo

Chegamos ao passo Canoas por volta das 16h de um quente domingo do final de novembro. Já tínhamos ouvido falar que as fronteiras daqui pra frente só vão piorar, com devido destaque a Honduras… Pois bem, após um processo meio chato para sair da Costa Rica entravamos em território nicaraguense.

Antes mesmo de carimbar os passaportes já começaram as taxas, o pior não é pagar elas, o pior é não ter uma placa mostrando elas e você achar que esta sendo extorquido.

O pior aconteceu na hora de carimbar os passaportes, o oficial atrás de um muro de vidro me falou: “Vocês precisam pagar 24 dólares!”, eu logo emendei “desculpa senhor, mas onde está escrito isso?” – o cara se revoltou, falou que ele era a autoridade ali e o que ele fala é o que vale. Logo emendou, “se eu quiser você não entra na Nicarágua”.

Diante disso abaixei a bola e paguei, ele ainda nos deu um recibo com o  valor, o que ajuda, mas não explicou muito o por que disso.

A verdade mesmo é que a Nicarágua teve a fronteira mais cara até o momento:  41 dólares no total para os dois e o carro!

Primeira selfie nossa na Nicaragua: felizes de chegamos tão longe!

Da fronteira rumo a San Juan del Sul

Um dos pontos turísticos mais conhecidos do páis, uma bahia com todos os serviços: hospedagens, bares, baladas e restaurantes. Chegamos lá antes mesmo do sol se pôr e fomos direto para um ATM sacar dinheiro (cotação ao redor de 25 cordobas para 1 dólar). Colocamos diesel no Coyote e só não fizemos mercado. Resolvemos dirigir para o sul de San Juan del Sul, sentido Costa Rica novamente… Chegamos em uma praia chamada El Coco, paramos o carro e descemos.

Não havia ninguém na praia e o pôr-do-sol estava maravilhoso! Uma explosão de cores quentes contrastavam com as ondas quebrando no canto da praia, na hora decidimos que queríamos passar a noite ali, só tínhamos que ver onde.

Perguntamos em um restaurante e nos disseram que não existiam muitas hospedagens baratas por ali, o que era um problema para nós.

Aí veio a boa sacada! Por ser domingo as pessoas estavam fora de suas casas tomando uma cerveja e conversando, e vimos uma família com um terreno gigante de frente para a praia. Claramente eles eram os caseiros, não pensei duas vezes e fui logo explicando da viagem, que não tínhamos dinheiro etc e se podíamos acampar no quintal deles somente por aquela noite.

Seis dólares mais tarde e estávamos nós dando um mergulho no mar com as estrelas e o Coyote logo ali, na beira do mar descansando!

Tomamos um banho de mangueira e depois um banho de repelente para aguentar a turma dos borrachudos…

Nossa primeira noite na Nicarágua

Dormimos na barraca em um terreno de frente para o mar, com um céu cheio de estrelas… Começamos bem! Mais do que nunca estamos tentando economizar, afinal o envio do carro da Colômbia para o Panamá praticamente nós custou 1500 dólares. Considerando as passagens de avião, quase um mês de vida na viagem… Portanto agora é hora de segurar as contas! Até por que nos EUA teremos outra “porrada” com o envio do carro para a Europa!

Acordamos cedo, por volta das 7h e o visual de ter o mar logo na frente do carro era animador para um banho! As ondas estavam pequenas, apesar de perfeitas, mas não animei de surfar.Tentei empurrar a Chel em umas ondas mas o mar estava cheio de pequenas aguas vivas, saímos da água nos coçando e cheios de pequenas bolhas. O pior foi descobrir que novembro e dezembro são os meses de temporada delas no mar, já tínhamos sofrido várias queimaduras leves na Costa Rica.

Tomamos um banho de mangueira novamente e nos despedimos da simpática família que nos deu teto por essa noite…

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