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Nossa chegada em Buenos Aires

Nossa chegada em Buenos Aires foi bem diferente do que imaginávamos… Como já conhecíamos a cidade, optamos por seguir em frente, mas as coisas não deram muito certo!

Chegamos às 22hrs direto do ferry que veio de Colonia del Sacramento no Uruguai. Em plena sexta-feira e sem saber direito onde ir, decidimos que seguiríamos para La Plata (60km de lá).

Lá tínhamos encontrado um camping bem bacana na internet. Tanto eu como o Leo já estivemos em Buenos Aires antes, inclusive juntos em 2010 e como não achamos nenhum camping dentro da cidade, resolvemos seguir em frente a viagem.

Dirigir a noite é sempre mais complicado, principalmente para achar os locais para dormir.

Como turistas sempre escutamos que a Argentina está super barata, mas eu mesma estive aqui em setembro do ano passado (2012) e não senti isso, até porque acabamos fazendo só programas de turistas! Mas agora deu para ver uma outra realidade, tudo por causa do mercado paralelo de câmbio.

Para dar uma ideia, pagamos R$ 2,50 o litro do Diesel no Brasil, já no Uruguai custava perto de R$ 3,80 (tanto que cruzamos o país sem abastecer) e aqui custa em torno de R$ 1,50/1.70.

Quanto mais ao sul da Argentina, mais barato.

Dirigindo até La Plata e seguindo ao sul

Dirigimos até La Plata, chegamos lá quase meia-noite, mas o camping bacana que tínhamos as coordenadas, Ayres de Etcheverry, estava fechado! Uma grande área verde, linda, mas sem uma alma viva. Tocamos campainha até não poder mais…

Com a ajuda do nosso GPS passamos por seis hotéis, com o cansaço batendo, a fome apertando, o frio latente e cada vez mais tarde, faz você aceitar qualquer cama para dormir! Mal sabíamos que esse seria o hotel mais caro da viagem!

Acordamos cedo e passeamos um pouquinho pela cidade, trocamos alguns dólares por pesos. E aí vai outra informação: no mercado oficial a moeda é fixa e um dólar (USD) vale 5,5 pesos argentinos (ARS), mas no mercado paralelo é possível trocar o mesmo um dólar por 8,5 pesos. Não há um lugar com uma placa “mercado paralelo”,  mas perguntamos e encontramos.

Só com essa diferença tudo já fica até 65% mais barato.

A cidade é bem pequena e a principal atração é a enorme igreja na praça central, durante a noite a vimos toda iluminada. Fomos passear por ali e descobrimos que é a maior igreja da América Latina com construção neogótica, e que demorou quase 100 anos para ficar pronta, o que só aconteceu em 1999.

Essa é a maior igreja gótica do mundo, Catedral de la Plata, Argentina.

Céu azul em Mar del Plata na Argentina.

Seguindo viagem para Mar Del Plata…

Chegamos em Mar del Plata e o camping foi bem honesto. Ele é em frente a um parque aquático e deve ficar bem cheio no verão. Como já tínhamos gastado com hotel na noite anterior, o plano agora era economizar o máximo. Fomos até um mercadinho local e ele já fez valer a estadia na cidade pra mim.

Muitas verduras e legumes do lado de fora em uma pequena tenda, um simpático senhor e um receptivo açougueiro com sua variedade de carnes. E o melhor, ótimos preços no restante do mercado! Gastamos 108 pesos argentinos, o que dá um pouco mais de 20 reais. Comprei tudo para fazer um bom jantar e ainda sobrou!

De volta ao camping fizemos uma fogueira e jantamos muito bem!

Até tomamos um vinho para encarar o frio!

Muito verde, ninguém por perto e frio – isso já estava virando rotina nos campings que encontrávamos.

Um passada rápida no mercado para garantir nosso jantar na beira da fogueira.

Muito frio pela manhã, mas sempre um lindo cenário.

Passando frio no camping durante a noite

O frio era tanto que lavar a louça virou uma tarefa árdua! Nosso único erro foi, que deixamos em cima de uma estrutura que tem em todos os campings (tipo uma mesa) e durante a noite um cachorro foi lá averiguar se não tínhamos deixado comida pra trás. Acordamos com o barulho e o Leo desceu para juntar tudo, já que tinha descido, aproveitou para checar a temperatura… era perto de uma hora da manhã e já batia os cinco graus.

No dia seguinte foi difícil sair da barraca devido ao frio. Acordamos e apesar do banheiro ser grande, limpo e novo, a água que era aquecida com fogo a lenha não esquentou suficiente para eu conseguir tomar banho. O Leo foi corajoso passou frio, mas tomou.

Aproveitando o sábado de Sol na praia

Agora o plano era seguir para Bahía Blanca, mas já na avenida da praia o Leo resolveu dar uma olhadinha. Logo que chegamos, nos deparamos com muitos surfistas na água, tínhamos esquecido que era sábado. Além das pranchas, pessoas fazendo churrasco, piquenique e aproveitando o Sol.

Acabamos ficando ali até o meio da tarde e depois seguimos para nosso destino.  Deu para o Leo fotografar, filmar e eu aproveitei para organizar a “casa” e ainda li um pouco.

Estou escrevendo do carro, são quase 500km até o nosso destino e então deu para colocar boas parte das coisas em dia.

Quem disse que não tem belas praias na Argentina?

Não faltaram momentos como este na viagem…

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