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Santiago para resolver a nossa vida

Além de aproveitar Santiago como turistas e encontrar algumas pessoas que tínhamos contatado. Tínhamos que aproveitar o fato de estar em uma cidade grande para tentar resolver algumas coisas do roubo.

Primeiro fomos comprar um pneu novo para o Coyote já que o dele tinha sido rasgado. Em Santiago tem uma rua só com coisas para o carro. Chama-se Avenida 10 de Julio. Andamos por ali e depois de parar em algumas e nenhuma ter o modelo do Coyote (Pirreli Scorpion ATR), o gerente de uma loja começou a ligar para várias para ver qual tinha e finalmente achamos.

Olhando a foto ficou claro que o furo do nosso pneu foi causado propositalmente.

Mas a viagem tem que continuar, Santiago…

Trocamos o pneu e custou aproximadamente 100 usd. Fora isso o mecânico que nos atendeu foi super gentil. Ainda balanceou o outro pneu dianteiro. O serviço de balancear o outro pneu é um serviço a parte. Um funcionário da loja veio falar com o Leo que o balanceamento do pneu era 8.000 pesos chilenos (aproximadamente 16 usd), mas se o Leo quisesse poderia dar 2.000 pesos (4 usd) para ele por fora e estaria tudo certo.

Fiquei revoltada.

Falei para o Leo que mesmo sendo mais caro para nós, pagaríamos os 8.000. Mas não pagaria nada por fora para o cara. O Leo falou isso para o cara e na hora que fomos ao caixa o valor correto era somente 2.500 pesos (5 usd)… Muito cuidado com isso…

Problemas resolvidos, vamos curtir!

Depois do pneu ainda fomos ao Centro da cidade para procurar algumas lojas de equipamento de fotografia que o Leo já tinha pesquisado na internet. Algumas eram indicações de amigos e do facebook. Por ser sábado a maioria estava fechada. Mas pelo que checamos na internet, os preços para esse tipo de coisa são tão caros quanto o Brasil.

Como já estávamos no centro, na plaza de armas, aproveitamos para curtir, centro estava lotado, com pessoas pintando quadros, mágicos, pessoas cantando e dançando. O mercado municipal fica bem em frente a praça e aproveitamos para comer o famoso italiano, o equivalente do nosso cachorro-quente mas com mostarda, ketchup, maionese e uma salsa de palta, que é um creme de abacate, diferente mas delicioso!

Nosso encontro com Carlos em Santiago

Nosso segundo motivo por ali era um encontro com Carlos Reyes, editor da La Cav uma revista chilena especializada em vinhos. E valeu muito a pena! Ele mora no bairro Brasil, um bairro bohemio da cidade, cheio de bares, restaurantes e belas praças! Encontramos ele no começo da noite e saímos a pé pelo bairro. Seguimos andando por várias ruas ouvindo histórias sobre restaurantes, lugares, bairros. Discutimos política tomando cerveja artesanal. Tiramos muitas fotos e depois de algumas horas voltamos para casa mortos! Que noite interessante…

Mesmo com o sentimento ruim do roubo ainda a flor da pele, conseguimos continuar a viagem. Conhecer novas pessoas que se disponibilizaram em nos encontrar. Contar algumas histórias. Ouvir outras muitas. Essa é a parte mais incrível. Dificilmente conheceríamos todas as pessoas que temos encontrado em uma viagem normal!

Brincamos que levaríamos três anos para conhecer o que vimos em três meses, viajando um ou duas vezes por ano, como costumávamos fazer!

Na companhia do Carlos saímos para conhecer o lado gastronômico de Santiago.

Uma das vinícolas que eu queria visitar era a Vik.

Por causa da agenda não conseguimos marcar de ir até a vinícola em si. Mas conseguimos marcar um almoço em Santiago com o Gonzague de Lambert, que é enólogo e sócio da vinícola para podermos conversar um pouco.

Fomos almoçar no Bocanariz, um novo conceito de restaurante que está crescendo em Santiago. A ideia é, além da ótima comida, disponibilizar ao público muitas opções de vinho. Para ajudar na escolha todos os garçons são sommeliers. Essa casa só serve vinhos chilenos, ou seja, querem que seus clientes degustem, apreciem e valorizem os produtos locais.

Nossa visita ao BocaNariz, famoso restaurante de Santiago do Chile.

A feirinha de Santiago do Chile

Tínhamos visto uns cartazes pela cidade “Noche de Colores” e fomos atrás, para quem mora em São Paulo era tipo uma feirinha que rolam na Vila Madalena com roupas, bijuterias, artesanato, música, tudo bem organizado. A localização era ótima, uma rua com vários restaurantes e todos tinham um menu para o evento um pouco mais em conta.

Foi uma experiência legal, já era começo da noite, pessoas animadas enchiam as duas pequenas ruas onde as tendinhas se dividiam, restaurantes cheios, um frio agradável, música animada rolando, tudo muito bom!

Isso é muito legal em Santiago, sempre tem algo acontecendo, quando estivemos lá em Jan/11 teve um evento chamado “Santiago a Mil” com exposições, shows, feirinhas durante todo o mês, todas com preços acessíveis, muitos até gratuitos. Vale a pena conhecer essa cidade, sempre ficamos feliz de visita-la!

Hora de seguir deserto adentro rumo a San Pedro do Atacama…

O centro de Santiago do Chile.

Sem querer achamos um feira de rua no bairro de Providencia em Santiago.

Um dos poucos momentos coloridos dos dias que ficamos em Santiago!

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