O que fomos fazer em Minsk na Bielorrússia

Minsk, capital da Bielorrússia, não é um destino muito famoso entre as pessoas que vão para a Europa, mas isso não nos impediu de ir conferir de perto o que essa capital tem para oferecer.

Quando desenhamos o roteiro da nossa viagem pelo Leste Europeu no verão de 2018, nosso objetivo era claro: visitar os países que ainda não conhecíamos. Em 2014, quando viemos para a região com nosso carro do Brasil, optamos por explorar a região mais ao sul, próximo do mar e deixamos muitos lugares legais para trás.

Agora queríamos aproveitar das curtas distancias e da boa infraestrutura da região para conhecer o maior número de países dentro dos dois meses que teríamos pelo Leste Europeu.

Os lugares que gostássemos muito, nós voltaremos no futuro. Essa é a nossa lógica!

Minsk, um lugar que não imaginávamos conhecer

Hum, mas onde vocês vão?

Nosso plano era simples e direto: de Vilnius, capital da Lituânia, nós pegaríamos um trem de quatro horas até Minsk, capital da Bielorrússia. Pela internet nós conseguimos comprar os tickets (custou algo em torno de 17 euros por pessoa) e sem maiores complicações, pegamos o trem.

Uma coisa interessante é que o visto para brasileiros não é mais necessário para entrar no país e isso foi um dos grandes empurrões que precisávamos. Entregamos nossos passaportes cheios de carimbos para o agente de imigração na Bielorrússia, que sem pestanear, se entre olharam meio que sem saber o que fazer. Eles passavam página por página dos nossos passaportes pensando em que canto do mundo nós já tínhamos estado.

Mantivemos nossos olhares calmos e serenos, sabendo que qualquer que fosse o problema, seria somente questão de tempo para resolve-lo e seguir viagem. Bom, os agentes falavam russo e entendiam pouco de inglês. Nós falamos inglês e entendemos nada de Russo. Logo a comunicação ficou bastante limitada.

Sem saber o que fazer direito os agentes pediram nossos seguros de saúde, nós mostramos. Na falta de outros pedidos inúteis, eles acharam melhor carimbar nossos e deixar aquele casal brasileiro entrar em mais um país em suas vidas.

Quem disse que o verão europeu não é quente?

Improvisando em Minsk

Chegamos em Minsk pela manhã, direto na estação central da cidade. Saímos do trem, olhamos ao redor e tivemos a certeza de termos voltado nos tempos soviéticos. Minsk tem um ar muito mais soviético do que Moscou ou São Petersburgo. Ruas e calçadas largas, prédios bem quadrados de cimento, jardins bem cuidados, limpa e segura.

Nosso desafio agora era conseguir um wi-fi para pedir um Uber e seguir para nosso hotel. Vimos um McDonalds do outro lado da rua e fomos lá, afinal no mundo todo ele sempre tem uma conexão de wi-fi honesta, aberta e disponível.

Em Misnk, porém, precisávamos de um telefone para receber um código, o que não seria possível. Na maior cara de pau tentamos convencer a atendente a nos ajudar, sem falar inglês, sobrou para a gerente dar uma força e resolver nosso problema. Vinte minutos mais tarde já estávamos em nosso hotel.

No hotel conseguimos resolver o problema do nosso chip de internet e a partir daquele momento teríamos conexão o tempo todo. E olha que sorte! Fizemos uma pesquisa na net e traçamos um roteiro para explorar a cidade. Nosso destino inicial era a livraria da cidade, de onde caminharíamos pela região.

Não sei porque, mas colocamos a livraria errada quando chamamos o Uber e na hora que descemos do carro, nos pegamos em frente a uma escola no meio do nada. Demos risada, atravessamos a rua e pedimos um novo motorista, agora para o centro mesmo.

Acreditem, isso acontece com alguma frequência em nossas vidas.

Arquitetura soviética em Minsk

Linhas retas, concreto e muito espaço

Detalhes do interior de uma igreja ortodoxa em Minsk

Minsk, organizada e limpa

A capital da Bielorrússia pode não ser muito conhecida nas agencias de viagem, mas não é que o lugar é interessante demais. Para começar, que cidade limpa e bem cuidada. Calçadas largas, pessoas educadas, jardins coloridos por todos os lados, tudo no lugar, nada faltando. Cafés e restaurantes por todos os lados. Belas igrejas, fontes, prédios e um belo rio.

Caminhamos por horas pelo centro, eventualmente parando para comer algo em algum restaurante bacaninha da cidade, tiramos muitas fotos e ficamos impressionados em conhecer mais um lugar que poucas pessoas conhecem.

Minsk é uma cidade segura, assim como a maioria dos destinos no Leste Europeu. Na verdade, temos nos sentido mais seguros nesses países do que nos grandes centros turísticos europeus, principalmente pela questão de batedores de carteiras e eventuais ataques terroristas.

O belo teatro de Minsk no verão europeu

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